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Pensa-se na porcentagem das obras de arte expostas que são realmente originais e não foram autocensuradas pelos próprios autores, correspondendo a critérios de curadores, galerias e mercado para serem validadas; na quantidade de coisa que está sendo perdida por corte de verba, censura, espaço, mercado, etc.; numa série de fatores que limitam os artistas a correrem riscos. A validação da obra de arte acaba por criar regras, formar moldes de produção, acabando com o verdadeiro potencial criativo de cada artista. Fora a questão mercadológica, que limita mais ainda esse potencial. Se, ao criar, o artista parte de uma inquietação, e essas inquietações não são transmitidas pela obra, não há obra. Então estaria a validação servindo para acabar com a própria arte.
EDUARDO AMATO e JAQUELINE BARROS
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